sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Avião dos EUA não espalhou nada na amazônia


Foi por lá mesmo, nos EUA! e era "Chemtrail" inseticida

Uma inusitada notícia circulou no início deste mês por diversos sites e blogs, dando conta de que uma aeronave estadunidense teria sido flagrada em plena ação de "desmatamento químico" em nossa Amazônia - inclusive insinuando que a culpa do aumento de nível de desmatamento na região seria culpa do Tio Sam! - liberando um suposto contaminador químico chamado Chemtrail. Dias depois, o vídeo foi removido do Youtube - não por agentes do governo ou "infiltrados", mas pelo próprio usuário que o postou, por motivos óbvios que mencionaremos a seguir. Isto provocou ainda mais frenesi entre os incautos e leigos. Todavia...

Assista a gravação, que facilmente encontrei em outro canal do mesmo site de vídeos:


A própria vegetação já denuncia que há algo errado, não se trata de mata típica amazônica. Em seguida, fomos informados pelo consultor da UFO José Carlos da Silva Nussbaum Junior de que a filmagem original foi postada em 2009 e realmente sequer possui relação alguma com o Brasil, muito menos com a Amazônia:

A manobra foi realizada no rio Missouri (EUA), numa operação de pulverização para combate às larvas de mosquitos. O rio Missouri é um dos principais focos de mosquitos no país, e o larvicida e bioinseticida VectoBac - utilizado aqui no Brasil para combate ao mosquito da dengue - é aplicado com este fim. O VectoBac é inofensivo para plantas, animais, peixes, aves e humanos.

Portanto, a pulha foi "dedetizada" rapidamente por aqui, mas infelizmente continua rodando pela rede. Estou atento
Mas eles já estiveram escondidos aqui no Brasil: 


Avião dos EUA sobrevoou reserva irregularmente Rodrigo Rangel - O GLOBO BRASÍLIA. O governo brasileiro guarda a sete chaves um incidente registrado na passagem de um avião-radar americano pelos céus da Amazônia, numa operação ousada que incluiu sobrevôos na reserva Raposa Serra do Sol, área de grande importância estratégica para o Brasil por ter reservas de minerais como urânio. O Itamaraty não confirma o incidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) nega. Mas O GLOBO teve acesso a informações de um relatório reservado do serviço de inteligência do governo brasileiro que esmiuça a peripécia do avião americano pela Região Norte. Fontes civis e militares também confirmaram o episódio. O avião, modelo P-3, prefixo VVR-2674, tinha autorização para cruzar o espaço aéreo brasileiro no dia 9 de outubro do ano passado, rumo a Buenos Aires, com escala em Manaus. A chancela fora publicada na véspera no Diário Oficial da União. Dizia que a aeronave seguiria para Buenos Aires, na Argentina, em missão de “pesquisa científica”. O avião, entretanto, acabou subvertendo o que estava no papel. O P-3 passou pelo Brasil apenas no dia 10. E a escala que seria em Manaus acabou transferida para Boa Vista. Na capital de Roraima, nem toda a tripulação desceu. Nenhuma autoridade brasileira teria entrado no avião, segundo consta do documento reservado. Avião voou baixo e dificultou a detecção por radares O relatório a que O GLOBO teve acesso informa ainda que, após entrar no espaço aéreo do Brasil, o avião variou altitude e chegou a voar abaixo de três mil pés, supostamente para dificultar sua detecção pelos radares. Durante o vôo, os equipamentos do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) suspeitaram da irregularidade. Militares do Centro Amazônico, a torre de controle do sistema em Manaus, tentaram fazer contato com a tripulação. Não obtiveram êxito. Os americanos não respondiam aos chamados pelo rádio. As tentativas de comunicação foram ouvidas por pilotos de aviões civis que voavam na região. A tripulação do P-3 só viria a responder mais tarde. O comandante informou que não respondera antes porque a cabine do avião sofrera “pane de rádio” (o sistema comunicação teria parado de funcionar). “O P-3P Orion foi várias vezes assinalado nos radares de tráfego aéreo, mas não foi possível nenhuma interceptação de vôo porque estava voando abaixo de 3 mil pés”, registra o documento. — Foi um claro golpe — disse ao GLOBO um oficial da Força Aérea Brasileira que acompanhou o episódio. A terra indígena Raposa Serra do Sol não teria sido a única sobrevoada pelo avião americano. O aparelho teria passado também, a baixa altitude, na reserva Waimiri-Atroari, localizada entre os estados de Roraima e Amazonas. O avião, de quatro motores e quase do tamanho de um Boeing 737-400, tem sensores eletrônicos que permitem, por exemplo, fazer mapeamento geológico das áreas que sobrevoa. Uma fonte da Aeronáutica informou que autoridades aéreas brasileiras teriam reclamado junto ao Comando Sul, unidade do Pentágono sediada em Miami que coordena as operações militares dos Estados Unidos na América Latina.

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